domingo, 19 de abril de 2009

A volta da chibata

A volta da chibata

A TV mostrou diversas vezes nesta semana as cenas de seguranças da estrada de ferro na estação de Madureira distribuindo porradas em passageiros; pensando um pouco mais no assunto e me colocando na posição dos seguranças, eu acho que faria o mesmo, desceria o cacete neles.
Ou vocês acham que os passageiros obedeceriam aos pedidos dos seguranças:
- Cavalheiro, poderia o senhor por gentileza desobstruir a porta para que outros passageiros possam embarcar? Ou:
- Senhores, por favor, desçam do teto do trem, pois aí correm perigo!
Os seguranças são pagos para organizar o embarque e desembarque, impedir atos de vandalismo e zelar para que os passageiros não cometam excessos; conhecendo como o povão reage, ainda mais no Rio de Janeiro, não vejo outra solução, a não ser dar chibatadas.
Ainda nessa linha, eu sou francamente favorável á volta dos castigos físicos aplicados em criminosos das mais variadas categorias; uma boa surra mete muito mais medo do que uns dias em cana.
Eu começaria com os criminosos de colarinho branco; no ato da prisão, deveriam esses safados levarem um número de chicotadas proporcional ao dinheiro que roubaram dos cofres públicos. Já imaginaram o Maluf, Pitta, Daniel Dantas, Edmar Cid Ferreira, Eliana Tranchesi e outros sendo chibatados, com transmissão ao vivo pela TV e com repeteco dos melhores momentos? E tem que ser logo, antes do ministro Gilmar “Habea Express” Mendes emitir a ordem de soltura.
Se, por acaso, algum desses fosse mais tarde considerado inocente, ele teria direito de mover uma ação de indenização por danos morais contra o Estado, ação essa que deveria ser impetrada numa instância bem primária e percorrer todo o tortuoso caminho do judiciário. Depois de 50 anos, finalmente a ação seria julgada pelo Supremo Tribunal Federal e se o impetrante saísse vitorioso, a quantia a que ele faz jus será juntada aos demais precatórios e talvez lá pelo ano 2209 seus descendentes veriam a cor da grana.
E o que dizer de outros crimes hediondos; pedófilos e estupradores deveriam ser castrados por meios mecânicos e sem anestesia. Seqüestradores poderiam ser surrados pelos seqüestrados e seus parentes e amigos. Traficantes poderiam ser condenados a trabalhos forçados, como trabalhar na construção de estradas, casas populares, portos etc. E por aí a fora; estou convicto que a criminalidade iria diminuir consideravelmente.
Então, vamos lutar para alterar a Constituição e o Código Penal?



FRASES

Todos nós recebemos e-mails com citações de frases ditas por sábios, cientistas e doutores. Eu gosto de citar frases ditas por pessoas mais simples, como poetas populares, que também são recheadas de poesia e sabedoria. Alguns exemplos:

“Mais que nunca é preciso cantar para alegrar a cidade” de Chico Buarque de Holanda.

“Não posso definir aquele azul, não era do céu, não era do mar; foi um rio que passou na minha vida” de Paulinho da Viola.

“Tu pisavas nos astros distraída”, de Orestes Barbosa; li e algum lugar que Manuel Bandeira considerou esse o verso mais bonito da língua portuguesa.

“ A formiga só trabalha porque não sabe cantar”, de Raul Seixas.
E vou ficando por aqui;até a próxima, se houver.

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