sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Oi nóis aqui

Acredite, é verdade.

Pode parecer absurdo, mas nos anos 50 a gente ia de São Paulo ao Rio de Janeiro mas depressa do que hoje!
Quando eu era menino minha família foi passar uns dias de férias no Rio, num hotel em Ipanema, perto do Jardim de Alá, fronteira com Leblon. Fomos de avião, um DC 3 da VASP; foi minha primeira viagem aérea e lembro bem dela.
O DC 3 era um avião pequeno, creio que levava no máximo 40 pessoas e o tempo de voo entre SP e Rio era de 90 minutos.
Então, vamos fazer as contas.
Faz de conta que o avião deveria partir às 10 horas da manhã; poderíamos sair de nossa casa na R. Oscar Freire às 9 h, chamar um táxi e chegar em Congonhas tranquilamente às 9:30. Naquele tempo não era preciso estar no aeroporto uma hora antes da partida, pois os aviões eram pequenos, o aeroporto era pouco movimentado e o embarque e desembarque eram bem rápidos. O velho DC 3 saiu às 10h e às 11:30 pousou em Santos Dumont. Antes das 12h estávamos num táxi e lá pelas 12:20 chegávamos em Ipanema. Portanto, entre a saída de casa (às 9h) e a chegada no hotel se passaram 3:20h.
E o que acontece hoje? Se o voo sai às 10h precisamos estar em Congonhas às 9h; para isso devemos sair de casa às 8h, porque enfrentaremos trânsito pesado já na R. Oscar Freire, depois na Av. Brasil e Rubem Berta. O Boeing decola às 10h e pousa em Santos Dumont às 10:45, porém só conseguiremos pegar nossas malas por volta das 11:15h, isso se os cariocas estiverem a fim de trabalhar. O trajeto entre o aeroporto e Ipanema vai demorar cerca de 45 minutos, (se não houver arrastão, balas perdidas ou bandidos bloqueando o túnel); portanto chegaremos ao hotel lá pelas 12h e o tempo total desde a saída de casa será de 4 horas.
O pior é que não se vislumbra nenhuma solução para essa situação, que deve ocorrer também em outros países. Portanto, como disse certa vez a então ministra Marta Suplicy, relaxa e goza, se for capaz.


Frases

Para acabar com a malandragem é preciso prender todos os otários. (autoria desconhecida, citada por Dario Kirschner)
Pessimista é o cara que acorda domingo de manhã e pensa: droga, já é véspera de 2ª feira. (minha mesmo)

Trabalho voluntário

A quem nunca fez trabalho voluntário visando a melhorar as condições de vida de pessoas menos favorecidas, aqui vai um conselho: se tiver oportunidade, faça. Eu me sinto um privilegiado por ter tempo, disposição e conhecimentos que me permitem fazer um trabalho que não me rende dinheiro, mas proporciona uma satisfação igual à que sentia quando fechava um negócio ou conseguia um novo cliente.
Trabalhei muitos anos para a Tertio Millennio, que realizava importante trabalho social junto a mulheres e crianças de comunidades pobres de São Paulo; o que mais me atraiu na Tertio Millennio foi que ela não fazia caridade, mas procurava capacitar as mulheres a exercer atividades que lhes permitia aumentar a renda familiar. Essas mulheres não tinham nenhuma autoestima, se consideravam seres inferiores e muitas eram maltratadas pelos maridos ou companheiros; é assustador o número de mulheres deprimidas existentes nessas comunidades. Porém, quando elas aprendem a fazer algum trabalho que lhes permita levar dinheiro para casa, elas passam a se sentir gente, percebem que tem valor e que seu valor deve ser reconhecido. Ouvi alguns depoimentos nesse sentido que me deixaram muito impressionado.
A Tertio Millennio logo percebeu que para trabalhar com essas mulheres era preciso antes ajudá-las a cuidar de seus filhos; para isso passou a apoiar creches existentes na região, conseguindo recursos para aumentar o número de vagas, enviando para lá psicólogas, pedagogas e assistentes sociais, melhorando assim a qualidade do atendimento àquelas crianças.
Com dinheiro fornecido pelo governo de Castilla y Lion (Espanha), a Tertio Millennio reformou uma creche e construiu uma Unidade Básica de Saúde (UBS) no Jardim Horizonte Azul, um bairro paupérrimo da periferia de Itapecerica da Serra; trabalhei muito nesse projeto e tive a alegria de ver a inauguração da UBS, que é administrada pela prefeitura . Colaborei também na construção de uma escola e de um ambulatório médico no Jardim Santa Júlia, outra comunidade de Itapecerica.
Infelizmente, em meados de 2009 as atividades da Tertio Millennio se restringiram muito e não havia mais necessidade de voluntários e eu não achei nenhum outro lugar que me agradasse e onde eu poderia ser útil.
Há cerca de 2 meses recebi um e-mail de uma ex-voluntária da Tertio Millennio me convidando para uma reunião na Fundação Altius, uma ONG que está cuidando da escola construída pela Tertio Millennio no Jardim Santa Júlia, escola que recebeu o nome de Colégio Mão Amiga. Atualmente a escola tem mais de 300 alunos e está dando a eles um ensino de alto nível e visando a uma formação integral da pessoa. Fui convidado a trabalhar nesse projeto, com a missão de ajudar a conseguir recursos para manter o colégio; claro que aceitei, estou me entrosando no grupo de voluntários e começando a correr atrás de dinheiro.
Uma das fontes de recursos é o “programa de padrinhos” mediante o qual quem quer colaborar cobre as despesas de um aluno. Tudo isso está melhor explicado no site do Colégio: www.colegiomaoamiga.org.br.
Gostaria de deixar claro que não estou pedindo nada, mas se alguém quiser colaborar, é só entrar no site e ver o item “Como ajudar”, que
, por coincidência, fui eu que escrevi.

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Micro blog

Proposta de alteração do calendário do futebol no Brasil

Esta proposta se refere aos estados de São Paulo e Rio de Janeiro e objetiva tornar mais interessantes as partidas dos primeiros meses do ano. Com efeito, os campeonatos paulista e carioca da 1ª divisão são pouco interessantes, não empolgam o público e rendem pouco aos clubes, o que me levou a pensar no assunto e bolar a proposta a seguir.
A proposta: os 4 grandes de São Paulo e do Rio não mais disputariam os campeonatos estaduais, mas sim um torneio Rio – São Paulo. Haveria um 5º clube de cada estado, o campeão estadual do ano anterior. Portanto esse 5º mudaria a cada ano e a participação no Rio – São Paulo seria um prêmio extra para o campeão.
Seria um campeonato por pontos corridos e com turno e returno, praticamente só com clássicos, portanto de grande interesse para o público e para a TV e com potencial para grandes rendas.
Esse torneio exigirá 18 datas e seria disputado nos meses de fevereiro, março a abril, dando mais tempo para a pré temporada e com datas sobrando para a disputa da Libertadores e Copa do Brasil.
Aguardo comentários.Falta algo nos telefones celulares.


Falta algo nos telefones celulares


O telefone celular tornou-se um item indispensável para a nossa sobrevivência; é difícil imaginar como conseguíamos antes da invenção desse aparelho. Lembro-me disso sempre que esqueço o meu em casa e fico me sentindo desconfortável, para não dizer inseguro; acho que o mesmo deve acontecer com quase todos.
Essa sensação de insegurança poderia ser amenizada se o celular tivesse um recurso existente em algumas secretárias eletrônicas: a possibilidade de ouvir remotamente as mensagens deixadas na caixa postal. Há cerca de 10 anos havia em minha casa uma secretária eletrônica Panasonic que tinha esse recurso; você liga para o seu número e quando ouvir a mensagem da secretária digita um código e ela reproduz todas as mensagens gravadas.
O que estranho é que o celular atual tem uma série de dispositivos que nada tem a ver com telefonia, tais como máquina fotográfica, rádio, TV, calculadora, relógio, calendário e não dispõem do recurso que mencionei, cuja implementação não apresenta nenhuma dificuldade técnica.
Está lançada a idéia e espero que algum fabricante de celular a aproveite, não se esquecendo de depositar alguma grana na minha conta na Suíça.



terça-feira, 9 de março de 2010

Elocubrando sempre

Somos todos trouxas

Estamos sendo enganados o tempo todo; são políticos que não cumprem suas promessas, são profissionais incompetentes (mecânicos, encanadores, eletricistas), vendedores desonestos, falsos mendigos e por aí a fora.
Acabei de descobrir mais uma modalidade de tapeação que me deixou muito puto; vou contar.
Em casa usamos sabonete líquido nas pias dos banheiros; esse sabonete vem num frasco de plástico e tem uma bombinha manual para aspirar o sabonete e borrifá-lo para fora do frasco. Fui lavar as mãos e ao apertar a bombinha do frasco não saiu nada; vi que o sabonete estava acabando e o caninho da bomba não conseguiu sugá-lo. “Maldição”, pensei, ainda tem sabonete e não consigo usar. Fiquei com preguiça de procurar outro e resolvi botar um pouco de água naquele frasco para possibilitar sua sucção; funcionou e percebi que mesmo diluído com muita água, havia espuma suficiente para lavar perfeitamente as mãos; esse restinho durou mais uma semana.
Resolvi fazer outra experiência: peguei um novo frasco de sabonete líquido e dilui com 1/3 de água; resultado: mesmo efeito do que o sabonete puro. Uma golfada é suficiente para lavar as mãos, exatamente como o sabonete puro. Na próxima vez vou botar metade de água e não ficarei surpreso se funcionar.
A conclusão é óbvia: estamos comprando sabonete excessivamente concentrado, gastando muito mais produto do que o necessário e aumentando o faturamento do fabricante. Tenho certeza que o mesmo deve acontecer com xampus, condicionadores e afins.
Não sei se o PROCOM ou outro órgão de defesa do consumidor já percebeu esse estelionato, mas é o tipo de assunto que os meios de comunicação não vão tratar, pois é contra o interesse de grandes anunciantes.
É claro que a economia que vou fazer não vai diminuir substancialmente o lucro da empresa nem aumentar meu saldo no banco, mas só o gostinho de saber que pelo menos escapei desse golpe já vale a pena.
Podem me xingar


E escolher a forma de xingamento, mas decidi não torcer para o Brasil na próxima Copa do Mundo. E por vários motivos:
1) Se o Brasil ganhar, o Lula vai achar um modo de faturar em cima da vitória.
2) Se o Brasil ganhar, o Galvão Bueno vai ficar ainda mais intragável.
3) Se o Brasil ganhar, vai ser a vitória do futebol feio e a chamada “Era Dunga” vai prevalecer por muito tempo, em prejuízo do futebol bem jogado.
4) Se o Brasil ganhar, vai haver outro carnaval no meio do ano, com o povão comemorando dias a fio e esquecendo a roubalheira que campeia a solta no país.
Assim, assistirei ao maior número possível de jogos (se puder a todos), mas impávido e livre para torcer para quem jogar melhor e mais bonito.
Garanto que vou aproveitar a Copa melhor que vocês.
Departamento "Colaboradores"
O texto adiante me foi mandado pelo meu amigo Eduardo Pires. Espero que gostem.
O jogo dos vinte erros
As narrativas dos jogos são sempre feitas a partir do ponto de vista dos times grandes. Mas e se fosse o contrário? E se os pequenos é que fossem o foco da atenção do jornalista? Nesse caso veríamos muitos dos vícios do jornalismo (que colocarei entre parênteses). Acho que o texto seria mais ou menos assim:

O Naviraiense (1) jogou bem postado na defesa e teve algumas boas chances de vencer o jogo, mas o goleiro Felipe, em noite inspirada (2), impediu a vitória. O lateral-esquerdo Jean Batatais (3) foi o melhor em campo, defendendo bem e indo com velocidade ao ataque, mas acabou sendo atingido por Neymar, que teve que abusar da violência para parar o craque de Naviraí (4).
No finzinho de jogo, numa despretensiosa bola levantada sobre a área, o adversário marcou o gol da magra vitória (5). Para a próxima partida, basta uma vitória simples para o time do técnico Paulo Resende levar a decisão para os pênaltis (6).
Pela Libertadores, o Racing saiu na frente mas cedeu (7) o empate ao Corinthians, time brasileiro sem tradição na disputa continental (8).
Cauateruccio (9) abriu a contagem antes do primeiro minuto. O gol relâmpago deu esperança de goleada, mas ela não veio. E, como quem não faz, toma, o adversário conseguiu o empate com o volante Elias (10).
Para piorar, no segundo tempo o miolo de zaga do Racing falhou mais uma vez (11) e permitiu a Elias fazer seu segundo gol. O time partiu para o ataque, com pressa, mas o Corinthians usou a catimba brasileira (12) e ficou tocando a bola até o juiz encerrar a partida. No jogo de volta, certamente as coisas serão diferentes (13).
Já o Confiança bobeou e apenas empatou com o Fluminense, time da cidade do Rio de Janeiro. O adversário até marcou primeiro, com uma cabeçada fortuita do zagueiro Gum (14). Logo depois o Confiança empatou, num belo gol de Serginho, que dominou com o pé esquerdo e chutou com o direito (15), sem chance para o goleiro.
No final, o atacante Frederico (16), do Fluminense, teve a chance de desempatar numa cobrança de pênalti. Mas, intimidado pelo experiente goleiro Pantera (17), o jogador carioca (18) e chutou para fora.
Hoje o Sousa precisa de uma vitória por dois gols para eliminar o Vasco da Gama, do Rio de Janeiro (19), sem ir para os pênaltis, e o Flamengo tenta se vingar da surpreendente derrota em casa para o Sport Clube Palmeiras (20).

Erros (ou vicios):
(1) O nome do clube vem sempre no começo. Ele é que é o sujeito da ação.
(2) Goleiro de time pequeno, quando não toma gol, está sempre “em noite inspirada”.
(3) Há sempre que destacar um dos jogadores. No caso, Jean Batatais realmente foi bem.
(4) Os jogadores do time principal sempre são vítimas da violência do adversário.
(5) O gol do pequeno sempre é obra do acaso, nunca do merecimento.
(6) Antevisão de vitória no próximo jogo.
(7) O time principal sempre cede o empate. Nunca é o outro que o conquista.
(8) É preciso diminuir o adversário. Aposto que várias reportagens disseram que é a primeira vez que o Racing disputa uma Libertadores.
(9) Não precisamos explicar quem é o jogador do grande time.
(10) O gol adversário é culpa do time principal, nunca merecimento do time pequeno.
(11) Foi o miolo da zaga quem falhou, não uma bela infiltração de Elias.
(12) Essa eu nem preciso explicar.
(13) Promessa de vingança, afinal, não é natural o time grande perder.
(14) O zagueiro estava lá no ataque, mas um gol do time pequeno é sempre casual.
(15) Os gols do time grande merecem descrição. Os do pequeno, não.
(16) Como não sabemos os apelidos dos jogadores do time pequeno, recorremos à súmula, onde está o nome completo. Aliás, eu nem sabia que o Fred se chamava Frederico.
(17) O goleiro, ao contrário de Frederico, tem apelido e é sua fama que atrapalha o atacante adversário.
(18) Se é de um time carioca, o jogador é carioca. Muitas vezes falamos “o jogador boliviano” só porque o cara está num time boliviano, mas ele nasceu em Caracas.
(19) É preciso especificar a cidade do time pequeno.
(20) Confusão de nomes. O pobre repórter tentou mostrar conhecimento e falar o nome inteiro do clube, mas confundiu Palmeiras e Corinthians e inventou um novo time.


quarta-feira, 3 de março de 2010

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

O esperado retorno

Cá estamos de volta.



Sei que fui cruel deixando meus milhares de leitores sem este blog desde dezembro, mas estava precisando de férias; agora, revigorado volto com força total, para alegria de uns e desespero de outros. O importante é que eu me divirto e se alguém mais se divertir já estou no lucro.



Minha proposta para reformulação do calendário


Na minha incansável batalha para melhorar a vida do nosso tão sofrido povo, já elaborei propostas de reforma política, de reforma penal (“A volta da chibata”), de reforma ortográfica e até de mudança na forma de disputa da Copa do Mundo de futebol. Hoje vou expor minha proposta para modernização do nosso calendário.
Costuma-se dizer que no Brasil o ano começa depois do carnaval, o que é verdade; e em muitos estados celebram-se também São João e São Pedro (são famosas as festas juninas no nordeste) e outras manifestações populares, como a guerra dos bois de Parintins e diversas outras. O povo curte todas essas festas, se prepara cuidadosamente para elas e deixa o trabalho em segundo plano. Para amenizar o efeito negativo para o PIB causado pelas festas, aqui vai minha proposta:


- o carnaval será celebrado nos dias 2, 3 e 4 de janeiro;

- São João e São Pedro serão festejados nos dia 6 e 7 de janeiro, junto com a Folia de Reis;

- as demais festas ficarão para os dias 8, 9 e 10 de janeiro;

- o Dia da Consciência Negra será em 5 de janeiro;

- dias 11 e 12 de janeiro serão dois novos feriados chamados de “Dias da Ressaca”.

Se esse novo calendário for implementado, vamos ganhar no mínimo um mês de trabalho, com óbvias vantagens para o comércio e indústria e, conseqüentemente, para a arrecadação de impostos, os quais por sua vez, serão aplicados em benefício da população.
Talvez as redes de TV que faturam com o carnaval não gostem da minha sugestão e isso talvez seja a maior dificuldade para que ela seja implantada; afinal. Todos conhecemos o poder da Rede Globo.



Vá cantar lá na p.....



Aleluia, aleluia, Richarlyson descobriu sua verdadeira vocação: cantor. Espero que ele decida rapidamente optar pela carreira artística e abandone o futebol, livrando o São Paulo F.C. de sua presença. Já que os diretores e o técnico do clube ainda não perceberam que ele não joga NADA, minha esperança é que algum empresário o contrate como cantor e show man e ele vá cantar no rádio, na TV, em teatros, circos, na puta que pariu e não apareça mais no Morumbi.

Vejam seu desempenho no palco no link abaixo.





http://www.youtube.com/watch?v=wD3LtIeMeHU





Mais uma farsa dos políticos brasileiros

Eu tenho idade suficiente para não me surpreender com as malandragens e roubalheiras dos políticos deste pobre país, mas eles conseguem sempre inovar. Dia desses, numa festa estávamos falando sobre política e um dos presentes, filiado a um partido, depois de ter tomado uns whiskys a mais contou mais uma safadeza desses sem vergonhas.
Disse ele que essa conversa de os partidos darem calote em fornecedores de materiais e serviços ligados a campanhas é uma grande mentira; nenhum dirigente de partido é idiota a ponto de deixar de pagar fornecedores. O que eles fazem é pagar tudo em grana viva, proveniente de caixa dois! O fornecedor é instruído a dizer que tomou calote e com isso deixa de recolher impostos e, por sua vez, cria seu caixa dois, tornando a operação conveniente para ambas as partes.
Essa prática, disse ele, é generalizada e assim ninguém pode acusar ninguém.
Estou cada vez mais inclinado a anular meu voto; com certeza não votarei em nenhum dos atuais ocupantes de cargos, sejam eles quais forem.
Apesar de tudo, e por paradoxal que possa parecer, ainda não perdi a esperança. Há de chegar um dia em que o povo acordará e tomará as medidas necessárias para restaurar a moralidade; só espero que seja por vias pacíficas.



Sorte do Edir

Se o Lula tivesse fundado uma religião, a Igreja Universal e a Renascer estariam falidas. Ele é muito melhor de conversa que qualquer desses pastores, bispos e bispas, porque fala o que o povão quer ouvir e tem um enorme talento como comunicador.
Seria ótimo se ele, a exemplo do acima citado Richarlyson, também decidisse enveredar por outro caminho e fundar a sua seita (por exemplo” Igreja Pintocostal dos Sem Libertador”) e começasse a arrecadar o trízimo, que é muito maior que o dízimo.